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Fernando Coelho mostra a importância da força de uma marca para a construção de um mundo melhor


Sempre defendi em sala de aula e no mercado que marcas são organizações capazes de transformar a sociedade e a cultura. Quando analisamos o conceito central de marketing podemos entender isso ainda melhor, quando por exemplo, Marcos Cobra afirma que marketing tem o compromisso com a melhoria da qualidade de vida, já Philip Kotler, defende que marketing é um processo social.

Se marketing é um processo social e tem o compromisso em melhorar a qualidade de vida, as marcas são instrumentos de transformação social e cultural, portando, empresários, diretores e gestores de negócios precisam além da missão, visão, valores, incluir em suas ideologias e prática a seguinte variável: como posso melhorar o mundo?

Essa semana ministrei uma capacitação de mercado para um grupo de empresários e vi essa pergunta na ideologia corporativa de um pequeno salão de beleza: Vila Cachos, um negócio com pouco mais de 100 clientes e que tem visão de gente grande. Fiquei feliz ao ver um empresário com essa visão – para além das relações empresariais, atuando para transformar o mundo (ou parte dele). Nas suas práticas empresariais este salão inclui ações sustentáveis como retorno de resíduos e embalagens de produtos, coleta seletiva e ações educativas para os clientes. Bingo: o simples bem-feito e alinhado com uma cultura de desenvolvimento.

Se olharmos para outras marcas no Brasil é possível olhar estes negócios ajudando a transformar realidades sociais e empresariais, como por exemplo, o Magazine Luiza que lançou o primeiro processo seletivo apenas para negros como prática de inclusão, diversidade e reparação histórica. Ou ainda o Grupo Terra Zoo, no Nordeste, que lançou a primeira vitrine viva de adoção de animais do Brasil, usando a área mais quente da sua loja para um projeto de responsabilidade social e estimulando outros varejistas do segmento a seguir a mesma linha no país.

A professora Doutora Carolina Terra afirma que existe um ecossistema de influência corporativa que envolve um conjunto de agentes, grupos e indivíduos que influenciam e impactam nos relacionamentos, percepções, opiniões e decisões de uma organização com seus mais diversos públicos, comunidades e audiências.

Um exercício que podemos fazer enquanto gestores é se perguntar: COMO O MEU NEGÓCIO E A MINHA MARCA PODEM INFLUENCIAR POSITIVAMENTE A MELHORIA DA SOCIEDADE OU DO MUNDO?

*Fernando Coelho – Doutorando em Educação com pesquisa em Gamificação. Professor da ESPM, UEMA e Instituto Navigare. É também Colunista do Portal Mundo do Marketing. Atua como Executivo de Marketing e Experiência do Cliente e Palestrante e Mentor de Negócios focado em Experiência do Cliente. Autor dos Livros Fidelizando o Cliente na Prática, Customer Experience Descomplicado, pela Editora Autores do Brasil e mais 4 obras de negócios.

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Fernando Coelho lista cinco passos práticos que podem ajudar varejistas de todos os tamanhos na gestão do PDV




Diversos estudos mostram que investir em experiência do cliente gera impacto positivo no caixa do negócio, mas, como palpabilizar essa lucratividade na prática?

Hoje não vou trazer dados de nenhuma pesquisa, vou te apresentar práticas reais que aplico no dia a dia como gestor e mentor de negócios.

PRIMEIRO PASSO: Desenhe um fluxo de atendimento e venda que facilite a venda consultiva e educativa;

SEGUNDO PASSO: Treine seu time com este fluxo e monitore diariamente de todos os colaboradores estão seguindo o procedimento padrão de vendas;

TERCEIRO PASSO: Planograme os seus produtos por perfil de cliente, saída, categoria e rentabilidade. O grande objetivo do planograma é criar um display que seja visualmente atraente para os clientes e lhes permita encontrar, comparar e escolher produtos de forma eficiente. Por isso, é essencial que cada loja tenha políticas que as auxiliem no desenvolvimento e execução dos planogramas.

QUARTO PASSO: Use comunicação silenciosa no PDV (ponto de venda) que garanta a encontrabilidade do cliente. Outro ponto importante é a loja criar diversos PDC (ponto de compra), que são ilhas sugestivas de produtos que podem fazer parte do processo de compra. Imagina, por exemplo, uma loja de artigo de festa que monta diversas ilhas de merchandising com temas de festas e os produtos que podem ser comprados (painéis, chapeuzinho, copinhos, embalagens, etc). Dessa maneira, o negócio facilita a compra do cliente e aumenta a venda de mais itens agregados;

QUINTO PASSO: Mensure os resultados das suas ações – monitore o volume de vendas dos produtos destacados, o aumento do ticket médio e também o nível de satisfação dos clientes.

Estes cinco passos práticos podem ajudar varejistas de todos os tamanhos na gestão do PDV, vendas e experiencia do cliente, gerando impacto direto no faturamento do negócio.

*Fernando Coelho – Doutorando em Educação com pesquisa em Gamificação. Professor da ESPM, UEMA e Instituto Navigare. É também Colunista do Portal Mundo do Marketing. Atua como Executivo de Marketing e Experiência do Cliente e Palestrante e Mentor de Negócios focado em Experiência do Cliente. Autor dos Livros Fidelizando o Cliente na Prática, Customer Experience Descomplicado, pela Editora Autores do Brasil e mais 4 obras de negócios.


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Quando se fala em experiência do cliente é importante lembrar 2 elementos importantes:

  • O primeiro é que a experiência do cliente se aplica a qualquer tipo e tamanho de negócio, indo de uma quitanda na esquina (sem ser pejorativo) até uma holding, bem como, do setor de academias, passando pelo varejo, até setores da saúde, como hospitais.

  • O segundo elemento é que a boa experiência do cliente exige gestão com métodos e metas.

Como todo bom processo de gestão, é fundamental entender como a sua operação está indo e para isso, é essencial mapear KPIS (indicadores de performance) ligados a satisfação do cliente, como por exemplo o NPS (Net Promoter Score), o ISC (Indice de satisfação do Cliente), o CES (Customer effort score) e o IFCX (Índice de foco na experiência do cliente).

Hoje vou falar um pouco sobre o IFCX, que é uma medida que indica o nível de maturidade da gestão de um negócio com foco na experiência do cliente. Ele nos ajuda a compreender 3 grandes atividades do CX (Custormer Experience) e BX (Business Experience):

  1. Cultura de CX

  2. Processos de CX e BX

  3. Processo de Exmployee Experience

COMO FUNCIONA?

A FC Educação, Consultoria especializada em desenvolvimento executivo com foco em experiência do cliente e marketing estratégico criou um questionário onde analisa critérios e práticas para entrega da experiência do colaborador, experiência do cliente e cultura centrada no cliente. Ao todo são 24 afirmativas que podem pontuar até 2400 pontos.

Você empresário deve responder as questões marcando de discordo totalmente a concordo totalmente e afirmativa terá um ponto especifico.

  • DISCORDO TOTALMENTE – 0 pontos

  • DISCORDO EM PARTES – 20 pontos

  • CONCORDO EM PARTES – 50 pontos

  • CORCORDO TOTALMENTE – 100 pontos

As 24 afirmativas avaliam como já citado o nível de maturidade com foco em práticas e evidências.

CULTURA DE CX

  • A empresa possui uma ideologia corporativa desenhada com visão, missão ou valores focados no cliente

  • A empresa possui um guia, manual ou instruções para atendimento e experiência do cliente

  • A empresa possui um grupo ou comitê que discute periodicamente temas e processos de melhorias focados na experiência do cliente

  • A empresa possui um ritual focado em cultura e lembrança aos colaboradores que o cliente está no centro do processo

PROCESSOS DE CX E BX

  • A empresa possui procedimentos operacionais padrão focada em atendimento ao cliente

  • A empresa possui scripts para os processos de atendimento

  • A empresa possui procedimentos para tratativas de reclamação

  • A empresa possui KPIS com foco na experiência do cliente

  • A empresa realiza pesquisa de NPS de forma estruturada utilizando os dados para tomada de deixam focada na experiência do cliente

  • A empresa possui a jornada do cliente desenhada e disseminada entre os colaboradores

  • A empresa possui uma identidade verbal desenhada

  • A empresa possui conhecimento sobre as personas da marca

  • A empresa possui programa de relacionamento com o cliente sistemático e estruturado

  • A empresa possui uma clusterizacão de clientes definida para relacionamento com o cliente

  • A empresa possui uma régua de relacionamento com o cliente estruturada, desenhada e sendo executada

  • A empresa possui canais de atendimento integrados e com inteligência de dados sobre os clientes

PROCESSOS DE EX

  • A empresa possui um onbording de colaboradores

  • A empresa possui canais de comunicação estruturados e ativos com os colaboradores

  • A empresa possui um programa de treinamento fixo e focado em experiência do cliente

  • A empresa possui um programa de gestão por competência estruturado

  • A empresa realiza reconhecimento e incentivo aos colaboradores

  • A empresa possui remuneração variável para os colaboradores com melhor desempenho no atendimento e relacionamento com o cliente

  • A empresa possui ações de endomarketing com os colaboradores

  • A empresa possui benefícios com foco em qualidade de vida e bem estar dos colaboradores

Com base nessas respostas uma nota será alcançada e permitirá classificar o nível de maturidade do negócio em CX.

Possui uma excelente orientação ao cliente – entre 2160 e 2400 pontos

Possui orientação ao cliente com oportunidade de refinamento – de 1681 a 2159 pontos

Possui ações focadas no cliente, mas, precisa melhorar consideravelmente os processos – de 1201 a 1680 pontos

Não possui orientação aos cliente e grandes gaps de processos – de 0 a 1200 pontos

Com essa visão é possível traças ações diversas centradas no cliente e alinhadas com as 24 afirmativas desse indicador. Essa é uma visão gerencial que refina o seu processo de administração com foco em CX.

Fernando CoelhoAutor do livro Customer Experience Descomplicado e mais 4 livros. Doutorando em Gamificação. Mestre em Tecnologias Educacionais. MBA em Marketing, Especialista em Administração Estratégica e Especialista em Gestão e Docência do Ensino Superior. Coordenador de Relacionamento com o Cliente na Light Energia no Rio de Janeiro e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Marketing, Inovação e Experiência do Cliente da UNDB.

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